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CEOs e o presidente Trump querem os trabalhadores de volta ao escritório nos EUA

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Apelos para acabar com trabalho remoto voltaram com força total nas últimas semanas. JP Morgan e Amazon já convocaram os funcionários para trabalhar de forma presencial cinco dias por semana

Cinco anos após o início da pandemia, os trabalhadores se acostumaram a um padrão: seus chefes fazem planos de retorno ao escritório, que são posteriormente adiados. E adiados novamente. Nas últimas semanas, no entanto, os apelos para acabar com o trabalho remoto voltaram com força e autoridade.

Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva exigindo que os chefes de departamentos federais “encerrem os arranjos de trabalho remoto” e exijam que todos os trabalhadores federais retornem ao trabalho presencial cinco dias por semana. Ele antecipou a medida em dezembro, quando disse que os funcionários federais que se recusassem a ir ao escritório seriam “demitidos”.

Alguns CEOs, que há tempos apoiam o fim do trabalho remoto, também anunciaram planos de retorno completo ao escritório. Amazon, JPMorgan e AT&T informaram a muitos funcionários que precisariam voltar ao escritório cinco dias por semana neste ano.

Mesmo na cultura popular, o escritório está retomando seu lugar, com o filme “Babygirl”, com Nicole Kidman, glamorizando a figura do CEO de blusa social, a série de TV “Ruptura” retornando com uma nova temporada explorando dramas psicológicos corporativos e boletins populares como “Feed Me” declarando o trabalho remoto “fora de moda”.

Alguns trabalhadores, que voltaram ao trabalho presencial por conta própria, estão ansiosos para retomar suas rotinas de trabalho pré-pandemia.